quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Tempo livre...

Pois é, ter tempo livre tem destas coisas.
Como já previa o meu amigo xe, depois de tantas horas em frente ao ecrã do PC lá cheguei ao fim da net.

E o que fazer depois disto? Bem, há várias hipóteses mas e uma delas é embrenhar-me na tarefa de encontrar um logo decente para o nosso team Gravity Assisted Sports. Já o tinha feito na altura em que fundámos o colectivo de dj´s e produtores Bonsai Productions (lembram-se daquele bonsai tão querido que eu arranjei?) e agora parece que chegou novamente o momento de meter mãos à obra.

Depois de muitas horas de photoshop e publisher, aqui fica aquele que poderá ser o logo da GAS. Opiniões, críticas e desabafos precisam-se.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Homenagem ao Guerreiro

Pois é, temos um guerreiro oficialmente “em baixo”…

Já falei com o nosso homem, e (palavras do próprio) estava com “uma pedra” superior à habitual (e esta foi patrocinada pela seguradora). O que é certo, é que teve uma despedida à maneira, e os trilhos de Sintra encheram-se para chorarmos convenientemente a nossa perda temporária.




Assim, neste misto de alegria por irmos andar e tristeza por saber o que estava agendado nos blocos operatórios, lá enfiámos as bikes nos carros e fomos ver a lama de perto. S. Pedro resolveu fazer uma pausa nas chuvadas durante toda a manha, mas as pistas estavam um bocado para o alagadas. E para animar mais o dia, o Covas até teve o privilégio de apadrinhar mais um nestas andanças… aliás, o Filipe, no final da primeira descida (desceu logo na Stinky) já dizia que ia trocar a sua “cross racing” por uma coisa com mais sloping e curso de suspensão. É sempre giro ver a cara de esgazeado de alguém que acabou de ser baptizado naqueles trilhos… e para além do Filipe, tivemos ainda a presença dos menos habituais… Telmo, Carlos, Tó e Pedro.




Como já tinha sido anunciado, o Jay conseguiu a Peugeot Partner do “avô Sopa”, mas também tivemos de colocar a Space Star em serviço. E mesmo assim não foi nada fácil encaixar 6 bikes e 8 marmanjos dentro dos carros. Mais uma vez o Telmo quis mostrar os seus dotes de organização de espaços e recursos, mas como já é habitual, foi amplamente ignorado pela maioria, que a meio da explicação do esquema já se tinha perdido um bocado com tanta confusão…




Apesar de bastante apertados, lá fomos até ao inicio dos trilhos e começou a diversão… tanto eu como o Jay andamos numa crise de “excesso de confiança” e sucediam-se as ultrapassagens em plenos single tracks e os arranques fulminantes em cada secção para determinar “quem ia à frente”. Mas isto tudo numa descontra tal que até dava para irmos trocando umas palavras a meio das descidas, nem que fosse para avisar que “vou cair” ou “cuidado ai com a arvore”. Claro que, com tanta busca pela velocidade, no final da primeira descida os calções do pessoal pareciam os calções de alguém que tinha tido uma "over" de laxantes…




Apesar das condições muito adversas, o pessoal foi-se habituando à aderência zero que o piso proporcionava e lá mais para meio da manhã, já ninguém passava ao lado dos voadores sem os provar, até mesmo os menos habituados a andar de bicicleta sem por as rodas no chão, o que espelha bem o espírito de “está um bom dia para morrer” que reinou durante a manhã. Até o Covas, que já tinha o “encontro marcado” no Hospital, estava bem soltinho com a sua nova suspensão, e protagonizou uma queda à minha frente que achei logo um pouco estranha. Mais à frente lá me explicou que “epah eu ia a cair para cima do ombro lixado e mandei-me logo para o outro lado”. É muita presença de espírito. Eu geralmente quando caio, quando dou por mim… já estou no chão.





Lá mais para o final da manhã, ficamos reduzidos a 5 elementos. Mas os ânimos não esfriaram, e continuou-se a descer “como se não houvesse amanhã”, o que para o Covas não andava lá muito longe da verdade. Ainda se fizeram mais duas descidas, até decidirmos que o cansaço acumulado estava a tornar-se perigoso. Foi sem dúvida uma manhã em cheio.


Não podia terminar este post sem desejar ao nosso velhinho uma rápida recuperação. Só mesmo este gajo para pedir aos enfermeiros para que o deixem fumar no hospital, ainda meio anestesiado! E já sabes que os “rolos” esperam por ti quando te achares capaz de dar umas pedaladas. E vai-te preparando, porque lá mais para o Verão vamos ter aí mais uns “tours”. Get well soon!!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Em recuperação...


Já dizia o meu amigo Sub, "grandes prestações mas com recuperação lenta". Esperemos que não...
Já estou em casa em frente ao pc e isso só pode ser bom. A operação correu bem e tive alta já hoje de manhã. Tenho o ombro todo dorido e ainda mal sinto a mão. Além da anestesia geral que levei (que broa...) também me anestesiaram o Plexo Braquial (tem a função de conferir inervação motora e sensitiva ao membro superior), o que me cortou toda e qualquer sensibilidade do braço e mão até hoje de manhã. É horrível, devo dizer.
Felizmente todos os profissionais que me assistiram foram 5 estrelas. Nada a apontar, antes pelo contrário. Ontem à noite quis ir fumar um cigarro e com a conivência e ajuda de dois enfermeiros (um deles gaulês) e da minha enfermeira pessoal (leia-se Tatiana), a quem quero desde já prestar os meus mais sinceros e eternos agradecimentos pelo seu incansável esforço e dedicação, lá fomos até um cubículo onde eu pude esfumaçar à vontade. Resultado: tive uma quebra ao regressar ao quarto que só me valeu a ajuda da Tatiana para não me estatelar ao comprido no chão...
As dores chateiam mas não são nada do outro mundo e já tenho uma série de exercícios para ir fazendo para que a recuperação seja o mais rápida possível.


Malveira, whait for me and you’ll see!!

T

ps: como é ó Sub, estamos à espera do report da nossa última ida a Sintra. É que ao julgar pelas palavras do Jay, foi uma das mais produtivas e loucas!