quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Pessoal, não podia deixar passar esta data sem desejar a todos um feliz Natal, que já ontem nos presenteou por antecipação com a mais recente aquisição da GAS, a Alice. Se o Xe era a "bike queen" então a Alice será a "bike princess" :)

Bom Natal, boas entradas e bons rides!


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Afinal foi só isto?!

"Afinal foi só isto?!"
Vai ser a frase mais pensada ao verem o vídeo do tão badalado papel que dei no sábado e que me levou às urgências do Hospital de Cascais e de seguida para S. Francisco Xavier para ver se a pancada na cabeça não me tinha atrofiado o tico e o teco.



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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

"Afinal que dia é hoje?"

Pois é pessoal, durante tantos anos de rides no meio do mato já vi e ouvi falar de muita coisa... braços partidos, bikes partidas, costelas partidas, clavículas partidas, capacetes partidos, queimaduras abrasivas graves, uns que ficam sem baço, outros sem um rim, e até já vi umas mamas esfoladas. Tudo coisas, que apesar de dolorosas, um gajo chega e sabe dizer o que é. Mas o nosso Covas gosta de coisas esquisitas, e a descrição do neurocirurgião para o sucedido com o nosso rapaz foi "é tipo um arranhão no cérebro". Eu diria que arranhões foi noutros tempos, isto foi mesmo "encostar o pistão"...



O dia prometia. A GAS está cada vez mais internacional, e para além do Rogério e Cristiano a representarem a canarinha, tínhamos o Sir Alistair a raidar connosco, a representar o azul e branco da Escócia. Para albergar tanto ciclista, tínhamos arranjado a carrinha do nosso patrocínio, a sempre grande Associação Académica da Amadora. Depois das recolhas dos riders e respectivas máquinas, chegámos a Sintra, e enquanto uns se equipavam, eu e o Tó montávamos uns travões novos na Chili, o que me valeu ser logo o primeiro a conduzir.

GAS International



As primeiras descidas do dia foram nos agora "ilegais" trilhos da Malveira. Estava tudo a correr bem a toda a gente e o saldo do dia estava muito positivo, e a única baixa eram as calças do Cristiano que tinham ficado agarradas a uma árvore. Entretanto, e para ajudar à festa, chegou o Jay, que já cheio de saudades das manhãs com adrenalina foi ali ter connosco para nos ver andar. Sem quedas e com tanta confiança, decidimos ir a um trilho na barragem da Mula que o Alistair conhecia, mas nós ainda não. Depois da parte inicial do trilho, que era completamente abusada - uma trialeira brutal, em que o caminho a seguir é tão duvidoso que as pedras estão marcadas com spray laranja de modo a que se saiba qual a trajectória ideal - o trilho fica muito fluido e rápido, super suave e divertido. Talvez tenha sido esse mesmo o problema. A meio do trilho o Alistair avisou-nos acerca de um salto que era necessário pedalar pra chegar ao outro lado, mas a informação não terá chegado a todos. Nesse salto o Covas apenas o "desceu", bateu com a roda da frente e foi catapultado para o chão. A primeira coisa que bateu foi a cabeça e pescoço e quando cheguei ao local estava o homem estendido e muito queixoso.






Nem valia a pena fazer a pergunta da praxe porque era óbvio que ele não estava bem. Mas perante o desorientanço do Covas, cujo primeiro comentário depois de tirar o capacete foi "como é que eu vim aqui parar" outras perguntas se impunham. Ao "como é que te chamas?" ainda respondeu, mas ao "que dia é hoje?", já só obtivemos silêncio. Preocupante, sem dúvida. Comecei por explicar o inicio do dia ao Covas: "foste-me buscar a mim e ao Tó na carrinha da Académica, até deixaste lá o Smart". E a resposta foi uma pergunta "Mas eu tenho um Smart???". E à medida que falávamos a preocupação aumentava, e nem o açúcar do Isostar que andava no camel do Tó estava a compor a situação. Pelo contrário, o Covas, para além de não se lembrar das coisas, não estava a reter absolutamente nada do que lhe diziamos. Perante isto, e com o Covas já mais estabilizado (sim, porque teve à beira do desmaio por um par de vezes), começámos a descer o resto do trilho que faltava, enquanto o Alistair e Roger iam buscar a carrinha. Posso-vos dizer que estes minutos de espera foram talvez dos mais surreais que passei com o Covas, e olhem que depois daquelas noites na Kadoc pensava que já tinha visto tudo. Vou tentar resumir as conversas que se seguiram:

Covas: "Afinal que dia é hoje??"
Sub: "12 de Dezembro"
Covas: "opah vai gozar com o carail, achas que tamos a 15 dias do Natal?? Com este calor??"

Covas: "como é que vim aqui parar?"
Sub: "viemos na carrinha da AAA"
Covas: "mas eu também? Não me lembro de nada"

Covas: "E estamos aqui parados à espera do que?"

Sub: "foram buscar a carrinha, tá o JP lá em baixo"
Covas: "mas o JP tá cá? Ainda não tive com ele pois não?
Sub: "Já Covas, já. Ele não está a andar porque foi operado no Verão."
Covas: "O JP foi operado? Ihh coitado."


Cada uma destas conversas foi repetida umas 20 vezes enquanto esperávamos pela carrinha e a preocupação aumentava sempre que o Covas abria a boca. Já na carrinha, não posso deixar de referir o ar de desapontado do Covas quando perguntou pela 45º vez que dia era. Já fartos do "vão todos gozar com o carail" que nos era devolvido depois de lhe respondermos que dia era, resolvemos passar-lhe para a mão a edição do dia da Bola, que indicava a data no canto superior direito. A tristeza que se abateu sobre o Covas quando verificou que estava mesmo a 15 dias do Natal, foi imensa. Mas mesmo assim, desconfiava que tudo isto era uma grande orquestração nossa para o confundir ainda mais. De caminho chamámos a ambulância e o Covas só se queixava de que ia ter usar uma coleira cervical...


"que dia é hoje?"



Seguiu-se uma longa espera no fim dos trilhos da Malveira pela ambulancia, com o Covas sempre muito comunicativo, mas com o disco um bocado riscado, e depois de duas voltas redondas ali ao pé da fonte, não se lembrava dos minutos anteriores e repetiam-se as mesmas perguntas e os pedidos para fumar um cigarro, pois "já não fumava há horas". Apesar de preocupados, o surreal daquela situação, mantinha-nos com algum sentido de humor. Pior foi mesmo quando tivemos de ligar à Tatiana para explicar o sucedido. Na realidade nem sabíamos bem o que dizer, pois o Covas é um gajo com sintomas "exóticos", e tivemos de tentar explicar que "O Covas tá bem, mas tá assim um bocadinho baralhado, não se lembra bem de algumas coisas. Mas lembrou-se logo do teu numero de telefone por isso podes ficar descansada". Claro que esta conversa não descansa ninguém. É como dizia ao inicio deste post... um braço partido um gajo chega e sabe dizer o que é, mas o Covas népia, é esquisito. Chegado o INEM, fizeram meia duzia de testes de sensibilidade, e começaram a fazer perguntas do "como é que te chamas, onde é que moras, que dia é hoje". Tínhamos esperança que o Covas nos enchesse de orgulho e se lembrasse das 70 vezes que lhe tínhamos dito a data na ultima hora, mas nada. Lá o levaram para o hospital de cascais, e reza a lenda que o nosso Jay accionou a "marcha de urgência" em 4 piscas atrás da ambulância e seguiu sempre atrás deles. Não há bikes, mas ao menos ripa-se no 306. Eu e o Tó seguimos na carrinha. Chegados ao hospital seguiu-se mais uma espera, e entretanto chegaram os pais e irmã do acidentado que apos um RX inconclusivo o acompanharam ao S. Francisco Xavier onde lhe foi diagnosticado o "arranhão no cérebro". Boa, se me tivesse lembrado dessa quando falámos com a Tatiana, tinha ficado muito mais descansada...



não haja dúvidas: era açúcar em pó da arrufadinha!!


Agora tudo está bem, o nosso miudo sabe que faltam 2 semanas para o Natal, e não digo que esteja na posse de todas as suas faculdades mentais, pois na verdade, este não foi o primeiro arranhão naquela zona, mas diria que está na posse das que lhe restam, eheheh.


abraços a todos e as melhoras do nosso rapaz!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Chamem o 661!!

Pois é pessoal, parece que a última incursão da malta da GAS pelas pistas da Malveira ia fazendo uma baixa. Ia fazendo mas não fez...

No último sábado, a comitiva da GAS apresentou-se em peso ali para os lados da Malveira para mais uma manhã de conbíbio com a malta do outro lado do Atlântico e com a nova aquisição internacional, o Alistair. A manhã tinha tudo para correr bem, tínhamos carrinha, motivação para dar e vender e a companhia do nosso mano Jay.

Tudo parecia perfeito até que... Numa visita a uma pista desconhecida para a maioria de nós (eu incluído) dá-se o inesperado. Dei uma queda "alegadamente" aparatosa e bati com o 661 com toda a força no chão. E digo alegadamente porque não faço a mínima ideia como foi. Não me lembro sequer de sentar o cu na bike, quanto mais de cair uns metros mais à frente. Não me lembro da meia hora antes do acidente nem tão pouco das horas seguintes...

Segundo consta (e com isto ficamos a aguardar relatos de alguém que se lembre), não fazia a mínima ideia do dia em que estávamos, do mês ou da estação do ano. As primeiras coisas que me lembro são alguns momentos já no hospital São Francisco Xavier. Parece que falei com uma quantidade de gente, fui levado de ambulância para o hospital de Cascais onde me fizeram alguns exames e daí fui para Lisboa onde me fizeram então um TAC. Até aqui, e segundo palavras do médico, o prognóstico era reservado... Só aqui comecei a perceber o que se estava a passar e onde estava. Para mim a esta altura era qualquer coisa como meio-dia quando na realidade já passava das 18 horas.

Felizmente não foi nada grave, as cervicais estão no sítio e inteiras, a cabeça não está pior e as únicas coisas que ficaram foi uma dor muscular brutal no pescoço e a sensação de ter perdido 6 ou 7 horas da realidade. É que não me lembro mesmo de nada...

Quero desde já agradecer a todos os que me prestaram auxílio e se preocuparam comigo. Peço desculpa a quem fiz perder uns aninhos de vida por ter sido tão imprudente e especialmente quero pedir desculpa à minha mais que tudo que se fartou de sofrer a mais de 200 km's de distância...

Parece que há foto e vídeo -report de tudo. Depois "posto".

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

GYMKHANA 2.1, BLOCK vs DYRDEK

Para quem não conhece, Rob Dyrdeks é um S8r profissional patrocinado pela DC do Ken Block que tem um reality show na MTV chamado Fantasy Factory. O homem é um bocado egocêntrico e megalómano mas que é um ganda maluco é. De vez em quando aparece assim com umas destas.





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BP de Boliqueime

Fontes anónimas fizeram chegar às mãos dos membros da GAS o seguinte vídeo alegadamente gravado há uns anos numa bomba de gasolina da BP ali para os lados de Boliqueime depois de uma festarola na saudosa Kadoc.
Segundo reza a história não quiseram vender mais cerveja a um indivíduo que se fartava de gritar: "Portuguese do it better!! O Maurel é o maior!!"



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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

a vertente xc da G.A.S.

Enquanto 2010 não chega, e com ele a minha alta medica para a pratica do desporto dos duros, carinhosamente apelidada de “bicicletas malucas” pelo cirurgião que me operou, dedico-me á vertente mais democratizada do btt o cross-country !


Digo-vos, que, desde que me lembro de mim com uma bicicleta sem rodinhas (uma bmx vermelha e azul com amortecedor ao meio) que sempre gostei de andar de bike por esses montes fora em sítios ermos e pouco utilizados onde só vislumbramos peugadas de bichos, caganitas de coelho, silvas que trespassam todo o caminho prontas para nos degolar sem sequer partirem um ramo!


Ahhhh que bom que é chegar a casa com lama nos dentes, pernas doridas, sangue na roupa e claro mais uma ou outra marca de guerra! Alem de todos estes troféus, outra das atrações desta modalidade é o espírito guerreiro necessário para travarmos a guerra interna entre pararmos para descansar e petiscar qq coisita, ou, continuar a subir e se possivel puxar um pouquinho mais, apesar de termos as pernas a arder.


Ultimamente entrou outra variante que me deixa ainda mais embevecido pelo XC, a competição! O querer fazer melhor que o bakano que tem um canhão de 3500€, ficar o mais perto possível do 1º classificado, um qualquer campeão nacional, regional ou um ciclista de estrada que conhecemos da volta a Portugal. Mais ainda quando trabalhamos com pessoas que também gostam de bikes e que andam tanto ou muito mais que nós e que nos fazem querer estar cada vez melhor para que na próxima seja possível encurtar a distancia entre nós, a tão famigerada corda (expressão utilizada para denominar uma real abada)!


Posto isto digo-vos que foi neste sábado que fiz a minha 2ª participação em provas de xc, desta vez foi bem mais perto de nós em Canha a poucos km do Montijo.Uma prova, diga-se, com um índice de dificuldade baixo pois aquela zona não é conhecida pelas suas montanhas, infelizmente o nível técnico não era muito elevado, pois não vi qualquer single track, raríssimas descidas interessantes e as que haviam eram em estradão e curtinhas, daí que tenha conseguido fazer uma média a rondar os 20km\h, pois acabei os 40 km com 2h18m num honroso 360º lugar (em 630 participantes), de referir ainda o excelente almoço que nos serviram pois havia comida que nunca mais acabava, e comi pra mundial…


A grande novidade nesta participação foi a equipa que representei, a gravity assisted sports. Pela 1ª vez na sua curta historia a G.A.S. esteve representada numa competição de bikes, para já no xc, quem sabe daqui a uns tempo que voos nos estejam destinados.


Uma curiosidade, assim que acabei a prova estava com uma fome daquelas e passei por uma barraquinha logo a seguir á meta que tinha uns acepipes e um liquido qualquer a jorrar duma torneira metálica e foi ainda vestido de licra e de bike na mão que ataquei os tais aperitivos, sabem o que era??

- torresmos e imperiais!!


Para já ainda não tenho qualquer foto disponível excepto as dos fotógrafos oficiais da prova que por duas fotos A4 cobraram-me 5€! Não fosse o cansaço e tinha-lhes mostrado como é que era!

Se quiserem ver a GAS numa lista de participantes ou numa tabela de classificações procurem pelo dorsal (neste caso o frontal) nº 427 em:

(www.btt.campoaventura.com/maratonabttcanha2009/)


por agora ando muito divido pois sinto que vai chegar uma altura em que vou ter de escolher qual das duas modalidades é que vou abraçar mais afincadamente, e para fazer xc basta sair de casa, andar de bike um par de km e já estamos a faze-lo.


abrçs

jay





sábado, 5 de dezembro de 2009

obras em casa

Ja tinha ficado prometido há mais de um ano, que ia haver uma linha nova ali nas colmeias. Depois de no fds passado termos inventado um table com uns 7m de comprimento, que diga-se de passagem, nunca ninguem conseguiu fazer (e como está, duvido que alguem venha a conseguir a proeza), começámos a abrir um nova linha a oeste das colmeias, paralela à do road-gap. Mas antes de tudo, era necessária alguma manutenção nos "marretas".


"Se em cada ano levar mais um troco, daqui a 10 anos aterras em Queluz..."


Começámos por dar manutenção à pontezinha, que heroicamente sobreviveu ao incendio deste verão. Umas madeiras substituidas e outras pregadas, num instante ficou como novo. Depois foi a vez do "drop que não é do Jay" levar um refresh, com mais umas madeiras, uns apoios novos, e mais uns quilos de terra. O encontro imediato com um rebanho de ovelhas, so fez foi bem, pois ajudou a calcar a terra!

Tó e a ovelha negra a tratarem do drop

Dali, fomos até ao trilho do punhetas que também precisa de um shore novo, pois o antigo ardeu e inutilizou o trilho. Infelizmente, para além disso, o que neste momento inutiliza o trilho é o abate de árvores que continua em toda a mata de Belas. Com eucaliptos abatidos espalhados pelo chão, resolvemos voltar para trás, pois ali não havia muito a fazer.



a primeira curva


Iniciámos então a construção de uma linha nova ali, aproveitando o facto de toda a vegetação rasteira ter ardido no verão e ser só limpar o chão para desenhar o trilho. Todas árvores que estejam no caminho, podem ser abatidas sem piedade, pois na realidade, já morreram há uns meses e a terra está perfeita para se mexer. Para além disso, este ano contamos com a ajuda do Flying Tó, que para além dos recursos "aéreos" que já lhe conhecemos, também é dotado para a bricolage, e parece que finalmente vamos ter releves que não se desmancham em três passagens.




curva contra curva e drop



No fim do dia de trabalho, descemos pela encosta do futuro trilho, e parece-me que tá ali muito potencial, com direito a zonas muito rápidas e outras, a passarem em rochas, bastante mais técnicas. Aquele trilho tem futuro...