Para preparar o rabo para os dias em cima do selim que aí se adivinham, fui dar umas voltinhas pela zona oeste. Logo na 6a feira pela manhã, fiz-me à pista, e depois de uma volta urbana (leia-se: descer escadas com fartura) rumei até à zona de Ribamar e tive a primeira lição sobre transferências de energia. Já dizia Lavoisier que "nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", e neste caso, a energia potencial que tinha acumulado numa série de subidas foi convertida em energia cinética na "descida do jay". A descida foi tranquila e só tirei 2 vezes as rodas do chão. Mas escapou-me um pormenor... é que quando a gente trava, a energia cinética é transformada em qualquer coisa, no meu caso em concreto, em energia térmica acumulada nos discos de travão. Descobri-o da pior maneira, como prova a foto abaixo, em que a energia térmica dos discos se transformou numa enorme queimadura na minha perna quando terminada a descida, levantava o selim à pitch. Fantástico... havia o pessoal que cai e que não se aleija, mas eu sou dos que se aleijam sem cair!!
Os dias seguintes seguiram mais ou menos a mesma fórmula, mas com a companhia do Gonçalo e sem queimaduras na perna. A pitch mostra-se cada vez mais uma máquina muito capaz, que às qualidades já conhecidas, adiciona-se a capacidade de estrelar ovos nos discos de travão!
Tá quase quase, cheira a férias!
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