segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O regresso

O regresso foi auspicioso e promete um 2010 cheio de rides! Há já alguns meses que não tinha o privilégio de "raidar" em biciletas malucas com o Jay e com o Covas em simultâneo, já andava cheio de saudades das manhãs de Sábado com os "comediantes", e o ride em si foi altamente, apesar de ter andado a rebolar no chão a manhã toda com o Covas a rebolar comigo, salvo seja. Tinhamos combinado com o Rogério e Christiano em Sintra as 9h, e o Covas, com pouco esforço me convenceu a ir buscá-lo a casa, até porque essa seria provavelmente a última vez que tinha o privilégio de o ir buscar àquela morada. Agora vamos ter o gajo um bocado mais longe, mas que isso nos sirva de motivação para ir mandar umas descidas a Palmela, mais não seja na pista oldschool. Às 8h30 lá estava, pronto para carregar a plunder para dentro da Space Star, mais o saco do hóquei, e mais o saco do Covas, eheheh.




Em Sintra já nos esperavam o Rogério e o Jay, e o Christiano chegou pouco depois e foi meter as burras em cima do carro para começar o dia no Lucky Bikes. Aplicando a velha regra do "ultimo a chegar é o primeiro a conduzir", ficou o Christiano a fazer a primeira do dia ao volante. O Francisco apareceu por lá também para nos tentar explicar só um bocadinho como é que se anda de bicicleta, até porque estes meses todos de paragens só têm feito mal ao moral das tropas da GAS. A segunda do dia foi outra vez no Lucky, e depois do primeiro reconhecimento ja fui mais largadinho, mas sempre a evitar a vertical de pedra e do duplo em curva. Ainda não há cabeça para isso. Apesar disso, eu e o Covas iamos caindo um pouco por todo o lado, e quando ele se referiu ao alarme do cinto do FIAT (Fabrica Italiana Automobile Turino) do Rogério como "aquelas paneleirices que os franceses metem nos carros, vê-se mesmo que isto é um carro francês" tememos que uma das quedas o tivesse afectado ou arranhado no cerebro.



Na unica descida na Malveira calhou-me a mim conduzir e a seguir fomos às torgas... que sinceramente no inicio, nem é "um bocadinho à mão e o resto a derrapar", é mesmo tudo à mão. O que vale é o resto do trilho ser tão fixe e fluido. Mas a grande descida do dia ainda aguardava por nós... finalmente fizemos a descida de Colares até ao fim. O inicio eu já conhecia, depois daquela manhã com o Covas em que fizemos um belo passeio de 4 ou 5km pelo alcatrão com as bikes ao lado, mas ainda não conhecia o resto. Com o piso molhado, pedras e raizes molhadas, e com uma inclinação forte foi sempre a rebolar até cá abaixo. Numa das vezes, vinha o Jay atrás de mim quando caí, e ele só diz "olha aí", na esperança que eu e a bike saíssemos do trilho no meio segundo que faltava para ele me cair em cima. Em resposta a esta tentativa de agressão, e com as posições invertidas, enquanto o Jay se debatia com a bike já no chão ou próximo dele, a minha ganhou vida e enquanto eu ficava para trás, lá ia a chili a descer aquilo feliz da vida, sozinha, e direitinha ao Jay. Foi a minha vez de gritar "olha aí", mas felizmente parou numa árvore. Depois de uma paragem no "mini bike park" já no fim da descida, aguardavam-nos mais uns metros, em misto de calçada e terra batida onde deu para andar mais depressa. O dia terminou nos bombeiros a comer e a beber, e foi uma manhã simplemente perfeita.


1 comentário:

Paula Bollinger disse...

...me desculpem os outros dois rapazitos, mas grandão de vermelho é um gatooooo!!! Lindo d++++!
Ass. Esposa Apaixonada kkkk