quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Pessoal, não podia deixar passar esta data sem desejar a todos um feliz Natal, que já ontem nos presenteou por antecipação com a mais recente aquisição da GAS, a Alice. Se o Xe era a "bike queen" então a Alice será a "bike princess" :)

Bom Natal, boas entradas e bons rides!


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Afinal foi só isto?!

"Afinal foi só isto?!"
Vai ser a frase mais pensada ao verem o vídeo do tão badalado papel que dei no sábado e que me levou às urgências do Hospital de Cascais e de seguida para S. Francisco Xavier para ver se a pancada na cabeça não me tinha atrofiado o tico e o teco.



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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

"Afinal que dia é hoje?"

Pois é pessoal, durante tantos anos de rides no meio do mato já vi e ouvi falar de muita coisa... braços partidos, bikes partidas, costelas partidas, clavículas partidas, capacetes partidos, queimaduras abrasivas graves, uns que ficam sem baço, outros sem um rim, e até já vi umas mamas esfoladas. Tudo coisas, que apesar de dolorosas, um gajo chega e sabe dizer o que é. Mas o nosso Covas gosta de coisas esquisitas, e a descrição do neurocirurgião para o sucedido com o nosso rapaz foi "é tipo um arranhão no cérebro". Eu diria que arranhões foi noutros tempos, isto foi mesmo "encostar o pistão"...



O dia prometia. A GAS está cada vez mais internacional, e para além do Rogério e Cristiano a representarem a canarinha, tínhamos o Sir Alistair a raidar connosco, a representar o azul e branco da Escócia. Para albergar tanto ciclista, tínhamos arranjado a carrinha do nosso patrocínio, a sempre grande Associação Académica da Amadora. Depois das recolhas dos riders e respectivas máquinas, chegámos a Sintra, e enquanto uns se equipavam, eu e o Tó montávamos uns travões novos na Chili, o que me valeu ser logo o primeiro a conduzir.

GAS International



As primeiras descidas do dia foram nos agora "ilegais" trilhos da Malveira. Estava tudo a correr bem a toda a gente e o saldo do dia estava muito positivo, e a única baixa eram as calças do Cristiano que tinham ficado agarradas a uma árvore. Entretanto, e para ajudar à festa, chegou o Jay, que já cheio de saudades das manhãs com adrenalina foi ali ter connosco para nos ver andar. Sem quedas e com tanta confiança, decidimos ir a um trilho na barragem da Mula que o Alistair conhecia, mas nós ainda não. Depois da parte inicial do trilho, que era completamente abusada - uma trialeira brutal, em que o caminho a seguir é tão duvidoso que as pedras estão marcadas com spray laranja de modo a que se saiba qual a trajectória ideal - o trilho fica muito fluido e rápido, super suave e divertido. Talvez tenha sido esse mesmo o problema. A meio do trilho o Alistair avisou-nos acerca de um salto que era necessário pedalar pra chegar ao outro lado, mas a informação não terá chegado a todos. Nesse salto o Covas apenas o "desceu", bateu com a roda da frente e foi catapultado para o chão. A primeira coisa que bateu foi a cabeça e pescoço e quando cheguei ao local estava o homem estendido e muito queixoso.






Nem valia a pena fazer a pergunta da praxe porque era óbvio que ele não estava bem. Mas perante o desorientanço do Covas, cujo primeiro comentário depois de tirar o capacete foi "como é que eu vim aqui parar" outras perguntas se impunham. Ao "como é que te chamas?" ainda respondeu, mas ao "que dia é hoje?", já só obtivemos silêncio. Preocupante, sem dúvida. Comecei por explicar o inicio do dia ao Covas: "foste-me buscar a mim e ao Tó na carrinha da Académica, até deixaste lá o Smart". E a resposta foi uma pergunta "Mas eu tenho um Smart???". E à medida que falávamos a preocupação aumentava, e nem o açúcar do Isostar que andava no camel do Tó estava a compor a situação. Pelo contrário, o Covas, para além de não se lembrar das coisas, não estava a reter absolutamente nada do que lhe diziamos. Perante isto, e com o Covas já mais estabilizado (sim, porque teve à beira do desmaio por um par de vezes), começámos a descer o resto do trilho que faltava, enquanto o Alistair e Roger iam buscar a carrinha. Posso-vos dizer que estes minutos de espera foram talvez dos mais surreais que passei com o Covas, e olhem que depois daquelas noites na Kadoc pensava que já tinha visto tudo. Vou tentar resumir as conversas que se seguiram:

Covas: "Afinal que dia é hoje??"
Sub: "12 de Dezembro"
Covas: "opah vai gozar com o carail, achas que tamos a 15 dias do Natal?? Com este calor??"

Covas: "como é que vim aqui parar?"
Sub: "viemos na carrinha da AAA"
Covas: "mas eu também? Não me lembro de nada"

Covas: "E estamos aqui parados à espera do que?"

Sub: "foram buscar a carrinha, tá o JP lá em baixo"
Covas: "mas o JP tá cá? Ainda não tive com ele pois não?
Sub: "Já Covas, já. Ele não está a andar porque foi operado no Verão."
Covas: "O JP foi operado? Ihh coitado."


Cada uma destas conversas foi repetida umas 20 vezes enquanto esperávamos pela carrinha e a preocupação aumentava sempre que o Covas abria a boca. Já na carrinha, não posso deixar de referir o ar de desapontado do Covas quando perguntou pela 45º vez que dia era. Já fartos do "vão todos gozar com o carail" que nos era devolvido depois de lhe respondermos que dia era, resolvemos passar-lhe para a mão a edição do dia da Bola, que indicava a data no canto superior direito. A tristeza que se abateu sobre o Covas quando verificou que estava mesmo a 15 dias do Natal, foi imensa. Mas mesmo assim, desconfiava que tudo isto era uma grande orquestração nossa para o confundir ainda mais. De caminho chamámos a ambulância e o Covas só se queixava de que ia ter usar uma coleira cervical...


"que dia é hoje?"



Seguiu-se uma longa espera no fim dos trilhos da Malveira pela ambulancia, com o Covas sempre muito comunicativo, mas com o disco um bocado riscado, e depois de duas voltas redondas ali ao pé da fonte, não se lembrava dos minutos anteriores e repetiam-se as mesmas perguntas e os pedidos para fumar um cigarro, pois "já não fumava há horas". Apesar de preocupados, o surreal daquela situação, mantinha-nos com algum sentido de humor. Pior foi mesmo quando tivemos de ligar à Tatiana para explicar o sucedido. Na realidade nem sabíamos bem o que dizer, pois o Covas é um gajo com sintomas "exóticos", e tivemos de tentar explicar que "O Covas tá bem, mas tá assim um bocadinho baralhado, não se lembra bem de algumas coisas. Mas lembrou-se logo do teu numero de telefone por isso podes ficar descansada". Claro que esta conversa não descansa ninguém. É como dizia ao inicio deste post... um braço partido um gajo chega e sabe dizer o que é, mas o Covas népia, é esquisito. Chegado o INEM, fizeram meia duzia de testes de sensibilidade, e começaram a fazer perguntas do "como é que te chamas, onde é que moras, que dia é hoje". Tínhamos esperança que o Covas nos enchesse de orgulho e se lembrasse das 70 vezes que lhe tínhamos dito a data na ultima hora, mas nada. Lá o levaram para o hospital de cascais, e reza a lenda que o nosso Jay accionou a "marcha de urgência" em 4 piscas atrás da ambulância e seguiu sempre atrás deles. Não há bikes, mas ao menos ripa-se no 306. Eu e o Tó seguimos na carrinha. Chegados ao hospital seguiu-se mais uma espera, e entretanto chegaram os pais e irmã do acidentado que apos um RX inconclusivo o acompanharam ao S. Francisco Xavier onde lhe foi diagnosticado o "arranhão no cérebro". Boa, se me tivesse lembrado dessa quando falámos com a Tatiana, tinha ficado muito mais descansada...



não haja dúvidas: era açúcar em pó da arrufadinha!!


Agora tudo está bem, o nosso miudo sabe que faltam 2 semanas para o Natal, e não digo que esteja na posse de todas as suas faculdades mentais, pois na verdade, este não foi o primeiro arranhão naquela zona, mas diria que está na posse das que lhe restam, eheheh.


abraços a todos e as melhoras do nosso rapaz!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Chamem o 661!!

Pois é pessoal, parece que a última incursão da malta da GAS pelas pistas da Malveira ia fazendo uma baixa. Ia fazendo mas não fez...

No último sábado, a comitiva da GAS apresentou-se em peso ali para os lados da Malveira para mais uma manhã de conbíbio com a malta do outro lado do Atlântico e com a nova aquisição internacional, o Alistair. A manhã tinha tudo para correr bem, tínhamos carrinha, motivação para dar e vender e a companhia do nosso mano Jay.

Tudo parecia perfeito até que... Numa visita a uma pista desconhecida para a maioria de nós (eu incluído) dá-se o inesperado. Dei uma queda "alegadamente" aparatosa e bati com o 661 com toda a força no chão. E digo alegadamente porque não faço a mínima ideia como foi. Não me lembro sequer de sentar o cu na bike, quanto mais de cair uns metros mais à frente. Não me lembro da meia hora antes do acidente nem tão pouco das horas seguintes...

Segundo consta (e com isto ficamos a aguardar relatos de alguém que se lembre), não fazia a mínima ideia do dia em que estávamos, do mês ou da estação do ano. As primeiras coisas que me lembro são alguns momentos já no hospital São Francisco Xavier. Parece que falei com uma quantidade de gente, fui levado de ambulância para o hospital de Cascais onde me fizeram alguns exames e daí fui para Lisboa onde me fizeram então um TAC. Até aqui, e segundo palavras do médico, o prognóstico era reservado... Só aqui comecei a perceber o que se estava a passar e onde estava. Para mim a esta altura era qualquer coisa como meio-dia quando na realidade já passava das 18 horas.

Felizmente não foi nada grave, as cervicais estão no sítio e inteiras, a cabeça não está pior e as únicas coisas que ficaram foi uma dor muscular brutal no pescoço e a sensação de ter perdido 6 ou 7 horas da realidade. É que não me lembro mesmo de nada...

Quero desde já agradecer a todos os que me prestaram auxílio e se preocuparam comigo. Peço desculpa a quem fiz perder uns aninhos de vida por ter sido tão imprudente e especialmente quero pedir desculpa à minha mais que tudo que se fartou de sofrer a mais de 200 km's de distância...

Parece que há foto e vídeo -report de tudo. Depois "posto".

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

GYMKHANA 2.1, BLOCK vs DYRDEK

Para quem não conhece, Rob Dyrdeks é um S8r profissional patrocinado pela DC do Ken Block que tem um reality show na MTV chamado Fantasy Factory. O homem é um bocado egocêntrico e megalómano mas que é um ganda maluco é. De vez em quando aparece assim com umas destas.





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BP de Boliqueime

Fontes anónimas fizeram chegar às mãos dos membros da GAS o seguinte vídeo alegadamente gravado há uns anos numa bomba de gasolina da BP ali para os lados de Boliqueime depois de uma festarola na saudosa Kadoc.
Segundo reza a história não quiseram vender mais cerveja a um indivíduo que se fartava de gritar: "Portuguese do it better!! O Maurel é o maior!!"



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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

a vertente xc da G.A.S.

Enquanto 2010 não chega, e com ele a minha alta medica para a pratica do desporto dos duros, carinhosamente apelidada de “bicicletas malucas” pelo cirurgião que me operou, dedico-me á vertente mais democratizada do btt o cross-country !


Digo-vos, que, desde que me lembro de mim com uma bicicleta sem rodinhas (uma bmx vermelha e azul com amortecedor ao meio) que sempre gostei de andar de bike por esses montes fora em sítios ermos e pouco utilizados onde só vislumbramos peugadas de bichos, caganitas de coelho, silvas que trespassam todo o caminho prontas para nos degolar sem sequer partirem um ramo!


Ahhhh que bom que é chegar a casa com lama nos dentes, pernas doridas, sangue na roupa e claro mais uma ou outra marca de guerra! Alem de todos estes troféus, outra das atrações desta modalidade é o espírito guerreiro necessário para travarmos a guerra interna entre pararmos para descansar e petiscar qq coisita, ou, continuar a subir e se possivel puxar um pouquinho mais, apesar de termos as pernas a arder.


Ultimamente entrou outra variante que me deixa ainda mais embevecido pelo XC, a competição! O querer fazer melhor que o bakano que tem um canhão de 3500€, ficar o mais perto possível do 1º classificado, um qualquer campeão nacional, regional ou um ciclista de estrada que conhecemos da volta a Portugal. Mais ainda quando trabalhamos com pessoas que também gostam de bikes e que andam tanto ou muito mais que nós e que nos fazem querer estar cada vez melhor para que na próxima seja possível encurtar a distancia entre nós, a tão famigerada corda (expressão utilizada para denominar uma real abada)!


Posto isto digo-vos que foi neste sábado que fiz a minha 2ª participação em provas de xc, desta vez foi bem mais perto de nós em Canha a poucos km do Montijo.Uma prova, diga-se, com um índice de dificuldade baixo pois aquela zona não é conhecida pelas suas montanhas, infelizmente o nível técnico não era muito elevado, pois não vi qualquer single track, raríssimas descidas interessantes e as que haviam eram em estradão e curtinhas, daí que tenha conseguido fazer uma média a rondar os 20km\h, pois acabei os 40 km com 2h18m num honroso 360º lugar (em 630 participantes), de referir ainda o excelente almoço que nos serviram pois havia comida que nunca mais acabava, e comi pra mundial…


A grande novidade nesta participação foi a equipa que representei, a gravity assisted sports. Pela 1ª vez na sua curta historia a G.A.S. esteve representada numa competição de bikes, para já no xc, quem sabe daqui a uns tempo que voos nos estejam destinados.


Uma curiosidade, assim que acabei a prova estava com uma fome daquelas e passei por uma barraquinha logo a seguir á meta que tinha uns acepipes e um liquido qualquer a jorrar duma torneira metálica e foi ainda vestido de licra e de bike na mão que ataquei os tais aperitivos, sabem o que era??

- torresmos e imperiais!!


Para já ainda não tenho qualquer foto disponível excepto as dos fotógrafos oficiais da prova que por duas fotos A4 cobraram-me 5€! Não fosse o cansaço e tinha-lhes mostrado como é que era!

Se quiserem ver a GAS numa lista de participantes ou numa tabela de classificações procurem pelo dorsal (neste caso o frontal) nº 427 em:

(www.btt.campoaventura.com/maratonabttcanha2009/)


por agora ando muito divido pois sinto que vai chegar uma altura em que vou ter de escolher qual das duas modalidades é que vou abraçar mais afincadamente, e para fazer xc basta sair de casa, andar de bike um par de km e já estamos a faze-lo.


abrçs

jay





sábado, 5 de dezembro de 2009

obras em casa

Ja tinha ficado prometido há mais de um ano, que ia haver uma linha nova ali nas colmeias. Depois de no fds passado termos inventado um table com uns 7m de comprimento, que diga-se de passagem, nunca ninguem conseguiu fazer (e como está, duvido que alguem venha a conseguir a proeza), começámos a abrir um nova linha a oeste das colmeias, paralela à do road-gap. Mas antes de tudo, era necessária alguma manutenção nos "marretas".


"Se em cada ano levar mais um troco, daqui a 10 anos aterras em Queluz..."


Começámos por dar manutenção à pontezinha, que heroicamente sobreviveu ao incendio deste verão. Umas madeiras substituidas e outras pregadas, num instante ficou como novo. Depois foi a vez do "drop que não é do Jay" levar um refresh, com mais umas madeiras, uns apoios novos, e mais uns quilos de terra. O encontro imediato com um rebanho de ovelhas, so fez foi bem, pois ajudou a calcar a terra!

Tó e a ovelha negra a tratarem do drop

Dali, fomos até ao trilho do punhetas que também precisa de um shore novo, pois o antigo ardeu e inutilizou o trilho. Infelizmente, para além disso, o que neste momento inutiliza o trilho é o abate de árvores que continua em toda a mata de Belas. Com eucaliptos abatidos espalhados pelo chão, resolvemos voltar para trás, pois ali não havia muito a fazer.



a primeira curva


Iniciámos então a construção de uma linha nova ali, aproveitando o facto de toda a vegetação rasteira ter ardido no verão e ser só limpar o chão para desenhar o trilho. Todas árvores que estejam no caminho, podem ser abatidas sem piedade, pois na realidade, já morreram há uns meses e a terra está perfeita para se mexer. Para além disso, este ano contamos com a ajuda do Flying Tó, que para além dos recursos "aéreos" que já lhe conhecemos, também é dotado para a bricolage, e parece que finalmente vamos ter releves que não se desmancham em três passagens.




curva contra curva e drop



No fim do dia de trabalho, descemos pela encosta do futuro trilho, e parece-me que tá ali muito potencial, com direito a zonas muito rápidas e outras, a passarem em rochas, bastante mais técnicas. Aquele trilho tem futuro...

sábado, 7 de novembro de 2009

Qual Royal Blue, qual quê...

Pois é pessoal, parece que alguns membros das fileiras da GAS andam meio afastados dos verdes tropa e dos padrões camuflados há já algum tempo e depois dá nisto. Oh Sub, deixara lá a Navy Blue na arrecadação dos teus papis, pega na malagueta amarela e cinza e "bora lá mandar" umas descidas e dar uns saltos ali para os lados da Malveira. Qual Royal Blue, qual quê!!

Já por dois sábados seguidos que me juntei ao Tó e fomos ter com a galera do país irmão para fazer umas descidas na Malveira. Apesar do famoso edital, das duas vezes que lá fomos andava lá mais malta a curtir e sinais de GNR nem vê-los.

Para quem não sabe, a minha suspensão foi para o Moca há mais de um mês e ainda não voltou. Segundo dizem as más línguas, na oficina do rapaz reina a boa disposição e os vapores dos óleos que dão cabo do trabalho. Enfim, não tenho bike mas felizmente a malta tem trocado para que toda a gente possa descer.

Como não conhecíamos a tão falada descida para Colares, o Cristiano e o Rogério levaram-nos lá e devo dizer que é bem baril. Tem uns relevés muito fixes e uns saltos à maneira. Bem ao nosso nível...

Nesse dia ainda houve tempo para que o Cris fosse ver se as pedras da trialeira da Lucky Bike era tão rijas como afiançavam e pelo que pode constatar, eram mesmo. One men down, thee to go.
Como já vem sendo hábito o Francisquinho andava por lá e como não podia deixar de ser, deu mais umas lições aos cotas de como se deve andar. Ah ca ganda Francisquinho, assim é que é!! Quando for pequeno outra vez quero ser como tu.

Este fim de semana e apesar do gigante de 1,92 m não ter ido, vierem dois seus conterrâneos em substituição. Diga-se passagem que os dois juntos não fazem o tamanho do primeiro... Dois pequenos que se revelaram ser contratações de peso para as fileiras da GAS como se pode comprovar pelo vídeo em baixo. Hoje não se gritou pelo Franciscquinho mas gritou-se pelo Israel. Ah ca ganda "Israeu"!!


Israeu cai do céu...

Mas não foi só a galera brasuca que deu show na Malveira este sábado, o Tó andava doido e mandou-se a tudo o que era salto e shore como se não houvesse amanhã. Amigo, quando a minha suspensão voltar e se por vntura trouxer com ela a minha confiança, estamos lá. Não posso passar o resto da vida a só a ver e a filmar...


Flying Tó a voar baixinho.

A ver se para a semana que vem já há espanholita porque esta coisa de fazer cada descida com uma burra diferente tem muito que se lhe diga. Agradeço do fundo do coração a todos aqueles que me têm safado, mas sinceramente bike como a nossa nunca há...

Aproveito para mais uma vez agradecer ao pessoal da Militia por ter colocado a minha foto no banner do blog deles. Segundo reza a lenda, aquele salto só foi feito porque o rider ia atrás de um excelente professor...


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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Royal Blue


Às vezes as contrariedades e as limitações que encontramos acabam por nos impelir a sair da rotina e da normalidade. As pedras espanholas de Manzaneda atiraram-me para 4 semanas de estaleiro sem andar de bike (os rolos não contam, visto que não têm "componente lúdica"), mas Sábado regressei ao meu querido desporto, ainda em vertentes menos radicais. E ainda bem. É que apesar de inicialmente estar um bocado contrariado com a falta de adrenalina que a voltinha de Sábado fazia adivinhar, já não experimentava a sensação de andar de bicicleta sem coletes, capacetes integrais e outros body armours há muito tempo. Aliás, sinceramente já nem me lembrava da última vez que me tinha montado na minha "Royal Blue".



Já esteve à venda por 900e, mas depois de Sábado ficou mais cara!


Pois então este Sábado, peguei na Curve Royal Blue e fui até Belas. Sempre tive um fascínio especial pelo Outono que é sem dúvida uma das minhas alturas preferidas para andar de bike: as temperaturas são mais amenas, as cores da Natureza fascinantes, as primeiras chuvas assentam o pó, o terreno fica compacto mas ainda sem lama e no caso de Belas em particular, já começa a haver verde no meio daquele cinzento todo. Assim que saí de casa deparei-me com um pneu um bocado em baixo, o que me obrigou a ir até a uma bomba de gasolina meter ar naquilo. Como fiquei fora da minha rota, tive de atravessar a estação de Queluz o que me "obrigou" a baixar o selim e mandar-me às escadas. De referir que, apesar dos solavancos, as costelas não apitaram, o que me deixou muito contente e confiante de que "já está tudo bem". A volta estava a começar bem. Depois de uns minutos de alcatrão e do slalom entre carros mais lentos que a minha bike (parece mentira, né?) lá cheguei à Mata de Belas.


lycrinha oldschool

Logo de inicio subi até às abelhas e senti os efeitos benéficos dos 15 dias de rolos que precederam aquela manhã. Achei que era um bocado precoce mandar-me aos marretas pelo que continuei a subir pelo lado dos GOEs e desci o trilho do deserto. Foi a segunda vez que baixei o selim e a volta estava a começar a ter um feeling de enduro. Acabei bem junto ao trilho do punhetas e não resisti a fazer os dois ultimos saltos. Voltei a subir o selim, pois aguardavam-me uns kms de subida, e fui andando para o lado Norte da Mata e depois de comer uma arrufadinha, voltei a descer o selim e fui até ao "tunel". Mais um subida épica até aos campos de golfe e respectiva descida com o selim em baixo. A volta já ia longa e estava na hora de voltar para casa, mas não resisti a subir pela última vez, agora com o destino "marretas", onde esgotei os meus 150mm por duas vezes. Parece-me que já estou pronto para a guerra.



Ainda nos tempos em que Belas era verde


Ou então não, porque durante este mês de recuperação, em que um gajo anda minimizado e com a crista cheia de humidade, tenho sido alvo fácil. Lembram-se daquele rapaz que ia pelo "Fátima Lopes" para evitar o ride the lightning e que mesmo assim chegava ao fim da Malveira a dizer que não tinha jeitinho nenhum e que aquilo de que gostava mesmo era queda livre? As minhas palavras de ânimo, que geralmente sucediam esse episódio recente, devem ter tido um efeito mais profundo do que inicialmente fazia crer, pois esse rapaz já não existe. Agora temos um Covas de tal modo moralizado que já me diz que se não fosse ele, a malagueta nunca tirava as rodas do chão. O que é falso, diga-se de passagem. Mas não é o único que me goza durante a enfermidade. Lembram-se de um rapaz que costumava andar de bike connosco mas que agora está mais virado para o cross? Pois o Jay no Sábado cumprimenta-me assim: "então sr. Rodas no chão, tudo bem?". Podia ter respondido que "Vai-se andando Sr. BTT", mas o Benfica perdia por uma bola a zero, e não houve agilidade de pensamento para isso. Perante toda esta fanfarronice, e eu que sou um gajo que me pico com relativa facilidade, estou um bocado desejoso de voltar às pistas. É que aqui o "rodas no chão" ainda tem umas coisas sobre tracção e dinâmica de corpos para ensinar aos rapazes, mas só depois de todos terem assimilado qual é afinal a posição dos pés durante uma curva... eheheh.


abraços,
"super tacky" sub


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Bike Trip @ Maizena

Pois é pessoal, o muito aguardado post da ida do pessoal da G.A.S. a Maizena já é uma realidade.

Infelizmente a equipa não ia completa e faltava lá o nosso q
uerido Jay para nos acompanhar e avacalhar um bocado mais as coisas. E olhem que escrever "avacalhar" não é coincidência...

Depois de algumas confusões acerca dos meios de transporte a utilizar nesta longa jornada que nos esperava pela frente, lá ficou decidido que iríamos de "Space-Star" e de Kia. Eram 20.00 quando arrancámos mal sabendo nós o que nos aguardava...

A viagem em terras lusas até foi pacífica, à base de algumas conversas pelos "toki-toki" e com algumas paragens estratégicas para recarregar os habitáculos com Red Bull e comer qualquer coisa. O engraçado era ver o Kia a colar-se à traseira da SpaceStar cada vez que passávamos numa portagem. É que segundo o Carlos, assim só se paga o valor de um carro. Será?!

No preciso momento que eu e o Sub passávamos a fronteira entre Chaves e terras de nuestros hermanos dá-se o momento mais surreal da trip: começa a tocar uma espanholada no carro! Era o Tó e o Carlos que tinham decidido animar um bocado a vi
agem ao meterem uma música de tourada a tocar no telemóvel e a transmitir pelos walkie-talkie's!!!
Escusado será alongar-me muito a falar dos últimos 90 kms da viagem. É que demorámos qualquer coisa como 1 hora e 40...
Depois de muitos kms em 3ª e de muitas curvas feitas s
eguindo as indicações de 3 GPS's, lá chegámos à Estación de Montanha de Manzaneda. Eram 4.15 locais e o galego que estava à nossa espera estava mais a dormir que nós e deu-nos a chave errada!! Não deviam ser menos de 5.30 quando se apagou a luz com a promessa de um dia seguinte cheio de descidas e saltos.

Toca o despertador e tá tudo a levantar!! Até o Sub se levantou num instante, coisa que não é lá muito comum... Já não via reprises destas deste o tempo da Kadoc!!
Fomos tomar o desayuno e eu tive logo que marcar a presença do tugas ao desatinar com a espanhola que nos trouxe os croissaints que o Su
b tanto gostou. Resolvida a questão, voltámos ao quarto para nos equipar e para atestar os depósitos. Uns encheram os camelback com Red Bull enquanto outros simplesmente encheram os capacetes. Equipados a rigor e com os forfait's comprados, sentámos-nos na primeira cadeira de teleférico que apareceu à frente e lá fomos nós montanha acima.
A coqueluche.

Entre saltos em velocidade, singletracks onde se atingiram mais de 50 km's/h, curvas para todos os gostos, shores que até o Sub achou fáceis e gaps. Sim, gaps!! Desde gaps com metro e meio de comprimento até road gaps que já impunham algum respeito lá fizemos 14 descidas. E que 14 descidas!!

Da parte manhã fomos descobrindo quase a totalidade das pistas
e a maioria dos obstáculos e devo dizer que o nível não é assim tão elevado como pintavam. Passo a enunciar aquilo que me ficou mais na memória:
- logo ao início um salto de madeira que devo dizer já "amandava um ganda voo" com um singletrack com mais de 200m onde chegámos a atingir acima dos 50km's/h. Minhas ricas mãos e minha rica peidola...
- chegados a uma "trifurcação" (paragem quase sempre obrigatória) decidíamos
por onde ir: Avalancha, Carqueixa ou Bidueiro.
- sem precisar em que pista, depois disto eram curvas, vacas, um pequeno duplo, um valente salto de madeira, vacas, um shore/rampa bem empinada a terminar em salto e com uma curva brutal logo de seguida, saltos de madeira com uns belos palmos de altura, mais shores e alguns drops (dos quais um que ninguém fez). Pois, e vacas. Vacas por todo o lado. Ele era vacas nomeio dos trilhos, à saída das curvas e até em cima dos shores!!
- um salto/drop de metro e tal com um gap com mais de metro e meio que se fez sem sequer se saber que lá estava, mais vacas, um shore largo a termin
ar num salto para uma rampa e com um gap pelo meio, zonas de trialeira, verticais em pedra mesmo à medida das mãozinhas do ausente Jay, porrada e mais porrada... Ah, ainda não vos tinha falado da porrada? Pois é, é tudo muito giro mas é duro. É porrada com fartura nos bracinhos, nas mãos e nas perninhas. É que em final de temporada aquilo já estava um bocado escavado dos meninos que vão para lá derrapar com o pneu de trás e depois quem sofre é o corpinho dos prós como nós.
- o north shore que me ficou entalado na garganta e que o Flying Tó teve que fazer para a despedida no domingo. North shore este que se elevava a mais de 3 metros do chão e que terminava num drop para uma rampa de madeira. Ah ganda Tó!! (n.a.: a esta altura ouvimamos o Sub a dizer: "Fdx mas um gajo saiu das árvores há mais de 300.000 anos para agora se meter a andar de bicicleta em cima delas!?")
- e dois road gaps. Dois road gaps estes que tanto eu como o Tó nos fartámos de fazer!! Foi a minha vitória. Jay, garanto-te que por mais que uma vez me lembrei de ti no preciso momento em que ia no ar. Para a próxima é a ti que vamos ver sacar aquel
es road gaps bem à tua medida. Mais, vamos lá voltar e dessa vez vou ter quem me faça companhia na execução de um projecto completamente louco. Vamos buscar uma vaca com uma corda e coloca-mo-la exactamente por baixo do road gap. Depois é só ganhar balanço e tirar a foto do salto, major lol!!
Só lhe falta lá a vaca...

Camón!!

No meio disto tudo e depois de conhecermos o Alistair, um escocês que vive em espanha, já viveu em lisboa, tem um cão chamado Doyle encontrado na linha de Sintra que é 5 estrelas e que conhece o pessoal da militia e os trilhos da Malveira, fomos fazer a última e fatídica descida do primeiro dia. Fatídica porque tanto eu como o Sub fomos provar a dureza do solo galego. Eu ainda me assustei com o pulso mas felizmente não era nada que um anti-inflamatório e bastante gelo não resolvessem. Pior mesmo foi o Sub que caiu com o peito sobre um calhau e não resistiu aos ferimentos... Ao segundo dia tínhamos uma baixa de peso.

Killed in action...

À noite houve tempo para ver as fotos e os vídeos do dia e para descansar para o dia seguinte.
No segundo dia, mais do mesmo. Desta vez com o tempo sempre a ameaçar lluvia mas com o piso mais compacto e mais rápido. Tanto ameaçou que ao fi
m do dia choveu mesmo à grande e à francesa.
O Tó ainda conseguiu ser protagonista de um momento insólito quando não conseguiu encaixar a bota no pedal e enfiou o pé na roda da frente. Resultado: 3 raios partidos e uma ida às boxes para trocar de roda e deixar a Plunder. Sim, que eu neste dia ainda andei a ensinar a "malagueta" a fazer uns road gaps valentes!!

Terminado o dia fui mais o Carlos dar um mergulho na piscina interior e depois fomos jantar e chular uma hora de internet à pala do hotel.
As máquinas nas boxes.

Segunda feira foi levantar, arrumar e arrancar. É que lembrando-nos nós do sacrifício que foi a viagem de ida, quanto mais cedo cá chegássemos melhor...

A viagem para baixo tem pouca história. Foi feita debaixo de chuva, com algumas paragens para os famosos Red Bull's e com o conta quilómetros quase sempre acima dos 140.

Largada a carga e os passageiros em cada paragem, despedimos-nos com saudades e com a promessa de lá voltar no primeiro fim de semana da próxima temporada. Meninos, comecem a pensar em meios de transporte porque para o ano que vem somos no mínimo 5.


T

ps: peço desculpa pelo longo post que aqui deixo mas era o mínimo que eu podia fazer para tentar transmitir ao nosso notado ausente aquilo que foi a nossa bike trip. Muito ficou por contar.
ps2: o Sub aconselhou-me a escrever o texto e a esperar pelas restantes fotos. Decidi escrever já, colocar apenas algumas fotos que tenho e assim que tiver mais encho o blog com elas. Hehehe!!

Mais fotos aqui.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

warm-up

Pois é pessoal, já andamos aqui que não podemos e ainda falta uma semana e meia para irmos fazer a nossa trip. A verdade é que agora que até tou com alguma disponibilidade mental, depois de uma semana muito dificil em termos laborais (em que me obrigaram a saltar uma série de "duplos corporativos" gigantes e tive de encarar de frente alguns medos) todos os pensamentos, acções e previsões já se prendem com a trip a Manzaneda. É arranjar suspas à pressa, fazer encomendas no CRC, fazer uns pesos em casa, ver o "weather.com" para o local, etc etc. A parte triste disto é que o nosso Payasito está a ver isto tudo de fora, e roga-nos pragas entre dentes porque ainda está a recuperar da operação e esta vai ser a primeira trip em que não contamos com ele. E em jeito de retaliação, como quem nos diz "vá, vão lá pra Espanha mandar descidas todos juntinhos e sem mim, que eu fico cá a mamar kms no paredão", também se liga ao CRC, pra comprar pedaleiras de 22-34-44, pedais de encaixe e outros upgrades para a sua XC Racing.



Já neste clima de warm-up e a sonhar com outros voos, fomos este Sábado novamente para o campo de treinos dos taliban, também conhecido por outeiro da vela. Agora que os níveis de confiança voltaram ao normal (ou seja, estão baixos, mas mais elevados do que há uns tempos), já se abordam as curvas com outro feeling, o table fica cada vez mais curto, a vertical é pra meninos e o drop parece um degrau.




A meio da manha, chegaram lá uns miudos mais virados para o dirt, e quando eu já pensava que
iamos ser envergonhados mais uma vez por uns catraios, começam eles a andar. Fiquei surpreendido quando percebi que afinal não eram todos "francisquinhos", e andavam bem menos que nós, o que é dificil. Mesmo assim, ainda um deles dizia em tom de gozo que "se eu tivesse aquelas protecções todas também fazia aquele salto" mas perante o meu aparente desconforto com a boquinha rapidamente mudou de assunto para "vocês já vieram para aqui andar de mini-mota?? Isso é que é espectáculo". Remeti mais respostas para a placa que está no outeiro a indicar que só são permitidas MTB e BMX. Já foi Sintra e Jamor, é desnecessário perder mais um spot.




A manhã terminou depressa, porque por um lado tinhamos todos compromissos relativamente cedo, e por outro, aquilo ali também se esgota em meia duzia de passagens. No entanto, e como sempre, ali passámos mais uma manha de conbibio e de reforço técnico. Para alguns, foi já o ultimo ride antes de Manzaneda... Está quase!!!



quinta-feira, 17 de setembro de 2009

NUM3ROS

Os numeros têm esta coisa de solidificarem e definirem “barreiras psicológicas”. Qual de nós em pequeno, não sonhava com o ano 2000, viveu especialmente os 50 anos do desembarque da Normandia, ou os 200 anos da revolução francesa? O número que hoje aqui vos trago é o “1000”. Por duas razões distintas: o nosso site atingiu as 1000 visitas desde a implementação do “hits from the bong”, e a petição online contra a interdição das pistas também já superou essa “barreira psicológica” das 1000 assinaturas. Fica desde já aqui o apelo a todos os visitantes desta página, a seguirem o link


PETIÇÃO ONLINE contra o encerramento das pistas da Malveira



sector clear for take off



Falando de coisas mais agradáveis… enquanto a petição não surte o efeito desejado, temos andado aí “on tour” pelos vários spots que entretanto sobrevivem aqui na zona de Lisboa. Depois do Turcifal, e como este fds estavamos sem carrinha, fomos até ao Outeiro da Vela experimentar o “campo de treinos” do CPFR. Mal lá chegámos, a minha primeira surpresa foi quem já lá estava… o Sr. Carlos, que continuarei a chamar de senhor, pois a sua veterania assim o exige, e que apesar disso, se manda sem receios a uma serie de coisas que eu tive de medir 2 ou 3 vezes antes de as fazer. Quando for grande, quero ser assim.


"viste o Sr. Carlos a mandar-se ao table?"



A manha de Sábado foi muito proveitosa, pois a confiança que muito abalada andava por estes lados, voltou a surgir depois de ½ duzia de obstaculos bem executados. Foi curvas, verts, drops e tables com fartura, a tal ponto que num dos tables, a recepção já estava de tal modo curta que ia provocando umas surpresas desagradáveis. Para mim, foi uma novidade… acho que foi a primeira vez que me deparei com uma recepção “curta” para os meus saltos. Para além disso, o Tó levou a filhota, que para além de chamar maricas ao Covas (o que só por si, revela uma prespicácia precoce da Maria) se fartou de nos tirar fotografias, mesmo boas aqui pro blog.



ou emagreces 15Kg ou mudas de molas...



Próximo Sábado ainda não se sabe bem onde vai ser a incursão. Também ainda não sabemos se há tranporte ou não, o que será determinante para a nossa escolha. Se houver, vamos continuar com este nosso “tour” pelas pistas aqui da área de Lisboa, e depois de termos visto uns videos de uma pista em Sesimbra estamos muitos tentados a que seja este o nosso proximo destino. Há que começar a treinar bracinhos para a ida a “Maizena”!!



Em Manzaneda, sobe-se, mas não é a pé!



terça-feira, 8 de setembro de 2009

Turcifal

Pois é meus rapazes, ando aqui com uma sensação de desmame que nem sei o que vos diga. Agora que nos tiraram o doce que era a Malveira, temos de andar aí a adoçante. Ainda por cima, o adoçante fica longe pra carail (não, não vou começar com esta história outra vez), para ser mais exacto, no Turcifal. Agora, é o spot (digno desse nome) mais perto aqui da Linha de Sintra, que em tempos foi "Linha de Sintra Hardcore" mas que agora está despojada do mtb hardcore que por aqui havia. Não posso deixar de comparar o dia de Sábado com o de há 6 meses atrás, em que floresciam saltos fresquinhos na mata de Belas, nos mandávamos aos gaps do Jamor e rebolávamos pelas encostas mágicas da Malveira. 6 meses depois nada disto ta de pé e temos de ir andar de bicicleta para o carail (so mais esta), porque não nos queremos vergar à triste realidade de que por estas bandas, o mais hardcore que há pra fazer são pontes tirolesas. O denominador comum entre estes dois dias que já muito distam entre si, somos nós, que coitados, apesar de pouco hábeis em cima das bikes, até temos uma certa (imensa) força de vontade , seja pra ir cavar a Belas durante o inverno e ficar uma semana de cama, ou para acordar aos Sábados mais cedo que ao dia de semana, ir buscar carrinhas as 5 da manha e fazer 700km pra fazer meia duzia de descidas num bike park. Desculpem-me a já extensa introdução deste post, mas a tristeza que se abate sobre mim é imensa.

é bonito, mas longe


Como já perceberam, este fds fomos até à zona saloia ver como estava a pista da taça na serra do Socorro. Para uns foi estreia, para outros nem por isso. O Covas foi ter comigo a Queluz ja com a nossa, ou quase nossa, carrinha. Dai fomos ao Cacem buscar o flying Tó, e arrancámos rumo ao turcifal. Chegámos as 9.30 já os nossos amigos da "galera de sintra" estavam prontos a arrancar. Calhou-me ser o primeiro a conduzir, e trazer a carrinha encosta abaixo foi uma experiencia igualmente emocionante. Tão emocionante que dali em diante decidimos ir pela estrada de alcatrão.

Tó e Covas na chegada


Ja na 2a descida, lá fui eu por ali abaixo com a "galera", e ja se sabe, a primeira é so mesmo pra aquecer. A pista é exigente, e as minhas trialeiras inicias foram estilo "um bocadinho à mao e o resto a derrapar"... a moral tá muito em baixo por aqui, o fisico também se ressente de todas estas paragens, pois ja nao ia andar de bike a sério há quase 2 meses, e é chegar ao fim da descida a travar já com 2 dedos do lado direito. Hayes 9 rulam pra mundial, mas é como máquina de musculação, a travar é que já pior.

a "galera" de Sábado


Mas depois de aquecer, e esquecendo as trialeiras iniciais, "que um dia mais tarde talvez até venha a faze-las", comecei a curtir o resto da pista, de puro DH, sempre a comer porrada, com as suspas a trabalhar em full power, e muitas curvas a exigir bons skills de pilotagem, deslocações de peso, pedais pra cima e pra baixo e pezinhos de fora. Já no campo da bola, os miudos andavam picados com um salto feito à pressa com umas tabuas e dois pneus, e depois deles experimentarem, os restantes também não resistiram.

"eu salto primêro"



Foi uma manha bem passada, e na ausencia de alternativas, aquela é a "menos má". A pista é fixe (sei que o Covas não concorda), mas assim, tão longe, fica dificil. Vamos la ver as cenas dos próximos capitulos da Malveira.