Desfalcados de alguns membros, mas com a presença do nosso Telmo (ou “Bambi” às 3as feiras), rumámos novamente este Sábado para a Serra de Sintra. O dia começou cedo, com uma daquelas secas monumentais à espera do Telmo: parece que a IC19 estava fechada na Amadora devido a um acidente, e em vez de estarmos à porta do Tó às 8:15, às 8:45 ainda eu desesperava à porta dos meus pais. Finalmente o Telmo chegou e arrancámos para Sintra.
Guerreiros de Sábado
À nossa espera já estava o Tó com uma “Super Maxi”, que muito jeito nos daria se fosse mesmo dele, mas infelizmente ainda é um carro de substituição. É que, para quem não sabe, o nosso Flying Tó embateu violentamente na A2 contra… um barco. Sim, contra um barco. A história é longa, pelo que não vou detalhar mais, o que interessa é que tinhamos um monovolume perfeito para 3 gajos e 2 bikes.
Super Maxi: gelado, lateral e veículo
As primeiras descidas foram logo ali na Malveira. O Telmo, ia dando umas voltas, tanto na minha como na do Tó (nas bikes, entenda-se), e como a Chili é uma gaja que gosta pouco de ser montada por qualquer um, foi o único a ir ao chão durante a manhã. Mas diga-se de passagem que o rapaz continua a surpreender pela positiva e pouco ou nada se notavam os meses de ausência, tal era a fluidez com que se ia desembaraçando de alguns obstáculos. As bikes ajudam, mas este puto é um desportista nato… é remo, rafting, escaladas, bikes e todas as outras coisas que estejam catalogada como “perigosas” pelas companhia de seguros.
Tó, na vertical junto ao fim do trilho
No final deste aquecimento, o Tó furou a receber o 3º voador e tivemos uma paragem forçada para mudar o pneu. Começámos por tentar remendar a camara para não se desmontar a roda, mas os furos eram pelo menos 4 e estávamos com dificuldade em repará-los. Convem referir que foi a primeira vez que vi alguem que corta os remendos ao meio para durarem mais, o que não ajuda ao sucesso da vulcanização a frio… já sem remendos, colocámos uma nova camara de ar, mas as válvulas presta, não prestam. Entortou-se toda e perdia ar por todo o lado. Mais uma tentativa com outra câmara, e desta vez, com sucesso. Há muito que não demorava tanto tempo a arranjar um furo.
A melhor vista da zona
Depois desta longa paragem, rumámos para a zona da Peninha para irmos aos Burros. Depois de umas fotos no topo, fui com o Telmo por ali abaixo. Iamos tão contentes pelo estradão abaixo que falhámos a entrada para o single. Felizmente encontrámos uns corajosos do cross que nos mostraram o caminho da salvação. O trilho é tal e qual aquilo que eu me lembrava dele, só que agora, e já conhecendo os pontos criticos do mesmo, a velocidade é bem maior e puxa bastante pelos skills de pilotagem. Com jogo de pés, e visto que as curvas são sem apoio, temos slides que nunca mais acabam. Só a ultima vertical é que me continua atravessada, mas se o Telmo faz aquilo à primeira, eu também vou ter de fazer!!
voa (muito) baixinho
A seguir fui com o Tó a mais uma descida nos Burros, ainda mais rápida que a primeira. Lá pelo meio do trilho, mais uns corajosos a descer aquilo com bikes e capacetes menos adequados para grandes pendentes, mas o verdadeiro “espirito MTB” não se mede com distancias entre eixos, curso de suspensões ou angulos de direcção. Depois das habituais saudações entre o pessoal das rodas 26, já cá em baixo, para além de alguns conselhos para aquela descida, ainda nos pediram uns saltos para tirarem foto. No fundo no fundo, até mesmo os mais “atletas” acham graça à saudável loucura anaeróbica que é o DH…
abraços,
sub
3 comentários:
men vai te lixar nunca dizes para a malta ir contigo posta ai umas senas a combinar para a malta aparecer fica bem
fica combinado man :) O próximo ride em Sintra deve ser só daqui a 15 dias, que dia 8.5 temos cá o nosso Lisboa DownTown!! abraços
ja tou com saudades de uma manha plena de desporto anaeróbio!
a ver se la vamos e traz o bambi
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