sábado, 2 de maio de 2009

Skydive - The Ultimate Gravity Assisted Sport

(a 250 ninguém te ouve gritar!!)

Pois é pessoal, desta vez é que foi, não há Downhill, mas há outras coisas. Eu e mais recente membro da GAS (leia-se Tatiana) fomos no passado dia 1 até Évora experimentar as sensações do mais Gravity Assisted Sport que conhecemos, o Skydive.
Devo dizer-vos que realmente não há sensação igual aquela que sentimos quando saltamos de um avião mais pequeno que a minha cozinha, a 4200 metros de altitude e a uma velocidade vertical que atinge os 250 km/h! É SIMPLESMENTE BRUTAL!!
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Então reza assim a história:
Eu e a minha cara metade decidimos comemorar o dia do trabalhador de uma forma diferente ;-) e por isso rumámos até ao aerodromo de Évora onde nos fomos encontrar com o João Oliveira, dono, director e instrutor da Skydive-Experience, empresa que possibilita gajos como nós ter estas sensações loucas. Tanto ele como o outro instrutor, o Gaspar, foram 5 estrelas. Tudo correu às mil maravilhas e no fim o saldo só podia ser positivo. Um grande abraço de agradecimento a esses dois skydivers que já levam entre eles mais de 2000 saltos! Nós nem 2000 saltos ali na Malveira, quanto mais de um avião...
De manhã, vá lá saber-se porquê, acordámos os dois com uma sensação estranha no corpo. Mais parecia que se adivinhava o surgimento de uma valente moca daquelas à antiga, mas não. Era mesmo a cagufa e o medinho de nos metermos no carro a caminho do aerodromo para saltar de um avião... Sim, que esta merda de fazer umas descidas e dar uns saltinhos não me deixa com borboletas no estômago e com os intestinos às voltas o suficiente para me preparar para o que estava aí para vir...
Lá fomos. Chegámos lá e as ansias eram cada vez maiores. A Tatiana mais parecia uma fonte, tal era a quantidade de suor que lhe escorria das mãos e lhe ensopava as meias. Eu não falava, fumava cigarros, sorria e continuava calado.
Depois de uma pequena espera, que só serviu para nos deixar pior, lá nos fomos equipar e receber o briefing. A coisa é simples, posso já dizer-vos. Basicamente só temos que cumprir duas ou três indicações que o instrutor nos dá e gozar, gozar o momento que é único e inesquecivel.
Já todos equipados a rigor, tal astronautas a caminho do space shuttle, entrámos no avião. O aparelho era do tamanho da minha casa, !com as asas incluidas!, porque o compartimento onde enfiaram mais de 12 malucos era mais pequeno que a minha cozinha. lol
E lá fomos, a caminho dos 4200 metros de altitude, com mais uma dúzia de malucos, entre os quais o número 1 português em Skydive, BASE Jump e Wingsuit, Mário Pardo. Senhor este que entre outros feitos tem o famoso salto da Ponte 25 de Abril. O homem é um senhor naquela merda, dá-lhe "pra mundial"!! A Tatiana ainda teve o privilégio de receber um cumprimento de boa sorte apenas reservado para os prós. Hehe, ficou toda contente e ainda gozou mais a experiência que se aproximava.
E pronto, daqui em diante foi sempre "à abrir"!! Sentei-me à porta do avião com as pernas do lado de fora, com as planícies alentejanas como imagem de fundo e... "Cámon", quando dei por mim já ía a uma velocidade louca a caminho do chão e a curtir como nunca tinha curtido, a aperceber-me de cada sensação que estava a ter com a maior das clarividências e a gozar como o caraças!! Meus amigos, por favor não morram sem passar por isto. É mesmo muuuito bom!!
Passados uns 40 a 50 segundos e uns 2700 m em queda livre a uns estonteantes 250Km/h abre-se o pára-quedas e já se consegue falar com o instrutor. Depois é ir controlando o bicho até nos aproximarmos do solo e passar os controlos ao pró para nos fazer aterrar (sim, aqui diz-se aterrar porque vimos mesmo de um vôo) na maior das calmas e sem quaisquer problemas.
Não me canso de o dizer: É mesmo muuuito bom!!
Quando se vem em queda livre dá tempo para apreciar o momento, para pensar no que se está a fazer e a sentir, para curtir e pensar quando será o próximo salto... Pensávamos que seria muito mais "stressante", muito mais "agonizante" mas não, antes pelo contrário. É mesmo uma sensação de paz e calma que não vos passa pela cabeça.
E pronto, findo o salto lá nos despimos e despedimo-nos dos pessoal que tinha saltado connosco com a promessa que um dia nos voltariamos a encontrar a 4200 metros de altitude.
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Downhillers desta comunidade, por favor percam o amor a 135€ e passem por isto. Teremos todo o gosto em ser vossos companheiros de salto e de experiência.
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Ah, é verdade. Li num sítio de skydive que os tipos que o fazem também são considerados pilotos tal como nós. É que enquanto nós pilotamos as nossas máquinas (bikes), eles pilotam o próprio corpo. Brutal!!
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Tiago e Tatiana aka TnT

3 comentários:

.: sub :. disse...

Grandas velhinhos, vocês são muita malucos, eheheh!!! Vê la n te vicies nisso, q para esses saltos já não da pra ir de carrinha nem de atrelado!!!

Covintcha disse...

Ainda não tinha acabado de ler e já estava arrepiado de tanta adrenalina...uma coisa é certa depois de uma descrição dessas só me resta voar baixinho na minha Cat até Évora para me lançar lá bem do alto e curtir todos os momentos. 1Abraço.

jay disse...

acredita, consegui visualizar toda a tua experiência, mt bom